terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Nasce oficialmente a CUFA PARÁ

A escola Frei Daniel, na comunidade do bairro do Guamá, recebeu no último dia 13 a I Intervenção Cultural de Rua, promovida pela CUFA Pará. O evento aconteceu durante o período vespertino e apresentou, a uma considerável turma de jovens, os projetos que a entidade estará implementando a partir de já.

Entre as ações que foram apresentadas a comunidade esteve a oficina de tranças afro, comandada pela dupla Joyce e Karla, expert´s no assunto, ensinaram a história das tranças e seu significado, exatamente por este motivo, não pouparam os alunos dos truques e técnicas para a execução de um trabalho com qualidade e com acabamento de primeira.

A oficina de break foi um show a parte, sob a batuta de Ismael, a molecada se mostrou muito disposta a aprender e a aprimorar as técnicas deste movimento. O instrutor "castigou" seus alunos, que responderam a altura e se mostraram bastante aplicados no aprendizado, inclusive com desafio ao "mestre" para a próxima oficina.

Já na oficina de basquete de rua, o coordenador de esporte da CUFA Pará, Ribamar, que é um atleta de alto nível profissional, não deu moleza pra galera, que chegou meio timidamente a quadra, mas que logo logo foram contagiados pelos ensinamentos e jogadas magníficas do grande professor. E por isso não foi difícil apresentar um verdadeiro espetáculo ao público presente.

Fora das oficinas também aconteceram apresentações dos B. Boys, que esquentaram o chão da quadra e deixaram a platéia sem fôlego com tantos movimentos. E com a total integração do DJ Gus e a apresentações de Rap's, o público presenciou uma excelente apresentação de Hip Hop.
A I Intervenção Cultural de Rua contou com a presença da imprensa local, a TV Record fez total cobertura do evento, o qual foi mostrado no jornal das 7h da emissora. Desta forma a Cufa PA ganha aos poucos seu espaço e sua visibilidade nas comunidades e no Estado.
A equipe da CUFA Pará está de parabéns pelo sucesso desta primeira ação oficial da entidade, por isso vale ressaltar o trabalho realizado pela Hellen, Vitor, Claudia, Ribamar, Aline, Ismael, Luiz, Gustavo e Luciana Hage.
Parabéns a todos!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008



CUFA PARÁ SE MOSTA OFICIALMENTE


Com o objetivo de mostrar a nova cara da CUFA Pará, no próximo dia 13 de dezembro, a entidade estará realizando a I Intervenção Cultural de Rua, que irá acontecer na Escola Estadual Frei Daniel, em Belém, das 14h às 18h.

O interesse maior para a realização de uma ação de tão grande importância, como essa, se dá também com o propósito de integrar a comunidade da periferia da capital aos inúmeros projetos que a CUFA desenvolve em todo Brasil e que ainda não tinham sido devidamente apresentados a esse público local.

O evento será realizado nas estruturas internas da Escola Estadual Frei Daniel, que conta com um espaço amplo e de excelente qualidade para o desenvolvimento das ações que serão realizadas, como: as oficinas de break, tranças e basquete de rua. E os resultados destas oficinas serão, posteriormente, mostrados a comunidade presente, através de desfiles e apresentações artísticas, contando com a participação de DJ, Rap’s, grafiteiros, B. Boys e B. Girls, para que todos possam conhecer os efeitos práticos dos trabalhos.

E em meio a tudo isso, será aberto um espaço para que a entidade seja apresentada oficialmente a comunidade. Oficialmente, porque até o presente momento ainda não havia sido possível dizer a todos que a CUFA Pará possui outra equipe e com um foco voltado na excelência dos resultados de cada ação proposta e na busca por transformar a entidade em uma referência no estado do Pará.

Uma mobilização muito bem articulada pela equipe local, que não poupou esforços na busca de parceiros para a realização desse projeto, foi o grande desafio prático para que as estratégias não ficassem apenas no papel. O empresariado dos arredores da comunidade do Guamá, onde fica a Escola Estadual Frei Daniel, foram contatados e responderam de forma muito positiva as solicitações, mesmo aqueles que não puderam contribuir de alguma forma, passaram a conhecer a entidade e acabaram por deixar uma porta aberta para as próximas ações.

Com isso, a CUFA Pará quer definitivamente conquistar o respeito e a atenção da comunidade da capital paraense, para que seja possível colocar em prática todas as ações que estão sendo desenvolvidas. E em um segundo plano, partir para as outras localidades do gigantesco país chamado Pará.
Fonte: Luciana Hage
Local: Escola Estadual Frei Daniel
Travessa Liberato de Castro, 573, de canto com a Rua Barão de Igarapé Mirim.
Data: 13/12/2008
Hora: 14h às 18h

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

No último dia 22/11, a CUFA Pará participou, junto com a Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) de Belém, da ação "SEDUC no Fórum Social Mundial". A idéia de realizar o evento veio da proximidade do Fórum Social Mundial, que acontecerá em Belém no mês de janeiro de 2009 em vários locais, tais como a Universidade Federal do Pará. A ação cidadã aconteceu nas escolas da rede pública Frei Daniel, Lar Fabiano de Cristo e Padre Leandro Pinheiro.



O evento promoveu o congraçamento das comunidades escolares da região, visando fortalecer e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos projetos que são desenvolvidos pela SEDUC por meio do projeto "Segurança Cidadã", que desenvolve ações pedagógicas, e de programas de relação com a comunidade, como o "Escolas de Portas Abertas" e o "Mais Educação".

No dia 22, sábado, a partir das 08h, foi realizada uma prestação de serviços à população, com emissão de carteira de identidade (RG) e verificação de pressão arterial, além de oficinas, palestras, debates, mostra de vídeos, exposição de trabalhos e atividades de esporte e lazer. Além disso, houve apresentações de grupos de Break e de grupos artísticos e culturais, na travessa Liberato de Castro, espaço compreendido entre as escolas, Frei Daniel e Padre Leandro Pinheiro.
A programação foi encerrada no domingo (23), com passeio ciclístico pelas principais ruas dos bairros do Guamá e da Cremação.
Diante de um grandioso e animado público, a CUFA-Pará foi a organização que participou mais ativamente da programação do evento, tendo ministrado a oficina de Break (oficineiro Ismael) e agitado a programação cultural, levando DJ (Gus), grupos de Rap (Conexão Feminina e Trilha do Canal) e um grupo de Break (Amazon B. Boys).







domingo, 23 de novembro de 2008

Igualdade - ACONTECEU

Para discutir uma formação inclusiva e o respeito às diferenças étnicas, o Fórum Estadual de Educação e Diversidade Étnico-Racial deu início, na tarde desta segunda-feira, 17, ao II Seminário “Identidade Negra no Pará”, que acontece no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia – Hangar, até esta quarta-feira, 19.

Cerca de 500 profissionais entre professores, gestores, pesquisadores, estudantes e membros de movimentos sociais participam do evento. A implementação da lei 10.639/03 que determina a inclusão nas diretrizes curriculares nacionais da educação das relações étnicos-raciais, ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, é um dos temas debatidos no evento.

Representantes do Ministério da Educação (MEC), da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) e membros do Movimento Negro do Pará participaram da mesa de abertura. O professor Roberval José Marinho, da Universidade Católica de Brasília, realizou a conferência de abertura cujo tema foi “Identidade, etnicidade e currículo”.

A professora e antropóloga Zélia Amador de Deus destacou que o estado não pode negar à sua sociedade que ela tenha conhecimento da sua formação, da sua origem o que, ressaltou, “inclusive deveria ser considerado crime de lesa humanidade”. Ela também citou a liderança do Estado do Pará na luta pela inclusão dos temas na formação dos estudantes da rede pública.

O diretor de Educação, Diversidade e Cidadania (Dedic) da Seduc, Wilson Barroso, falou sobre os desafios enfrentados para implementação de uma política de ensino inclusiva. Barroso observou que a escola é um terreno fértil para dois momentos. Um é o da reprodução do preconceito e do racismo, por meio da prática das relações interpessoais. O outro, é a luta e a dificuldade da implementação da lei.

Segundo ele, essa implementação não se trata de discutir apenas uma proposição política pedagógica nas nossas escolas. Mas é, sim, “fundamentalmente, uma mudança de mentalidade do nosso corpo docente, das nossas universidades, que foram esses professores que não tem na sua base de formação o debate, a reflexão crítica e propositiva. Esse é o nosso grande desafio”, afirmou.

A opinião é compartilhada pelo professor Amilton Barreto, da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial (Copir), que lembrou que a Seduc saiu na frente de todas as outras secretarias de educação ao abrir o primeiro curso de pós-graduação para a qualificação de professores acerca do assunto, visando “sensibilizar o professor e estabelecer um novo olhar para a história do Brasil”. Ele também falou da necessidade de material didático-pedagógico, de acordo com a lei.

domingo, 2 de novembro de 2008

Fashion Juntos e Misturados


Desfile dos alunos da Oficina de Moda e Modelo da CUFA agita Madureira

Na tarde desta quinta-feira, dia 30/10, na base da CUFA-Madureira, no Rio de Janeiro, aconteceu o desfile dos alunos de Moda e Modelo organizado pela coordenadora do Curso, Raquel Oliveira, junto com os professores, Filipe Li, Fábio Kanejo e Patrícia Sampaio.

A idéia partiu dos próprios alunos, que desfilaram pelas ruas do bairro esbanjando beleza, charme e muita criatividade. A coleção, que teve o nome de Fashion Juntos e Misturados escolhido pelos próprios alunos, ousou ao mesclar variadas cores no visual das roupas, chamando a atenção das pessoas que passavam no local.

O evento deu aos alunos a oportunidade de criar combinações e pôr em prática os conhecimentos que vêm adquirindo nas aulas, que pretendem revelar futuros grandes artistas da moda.

domingo, 26 de outubro de 2008

Ministério do Esporte e Cufa discutem projeto para formar parceria com o Pronasci

O secretário Executivo do Ministério do Esporte, Wadson Ribeiro, participou nesta quarta-feira (22), do Encontro da Central Unica das Favelas (Cufa) em Brasília (DF), onde apresentou os programas esportivos-sociais da pasta e debateu o esporte de partipação. Ao lado do presidente da Cufa, Celso Atayde, do coordenador de Políticas Para a Juventude, Reinaldo Gomes e do rapper MV Bill, o secretário colaborou com 60 coordenadores estaduais e do Distrito Federal na elaboração de uma proposta de parceria junto ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que será entregue amanhã (23), ao ministro da Justiça, Tarso Genro.

O Pronasci é uma iniciativa inédita de combate a criminalidade no país. Tem como público beneficiado jovens de 15 a 25 anos egressos no sistema prisional, reservistas, em descontrole familiar e em conflito com a lei, presos ou adolescente infrator. As ações são desenvolvidas em regiões metropolitanas brasileiras mais violentas.

“O objetivo desse encontro é a construção de oficinas para criar ações de trabalho da Cufa, buscando parcerias como por exemplo, a construção de Centros Esportivos - com quadras poliesportivas, salas multiuso, arenas, vestiários, banheiros, entre outros” anunciou Celso Ataide. Segundo ele, esse espaçoes serão uma referência da comunidade e funciorarão como centros de convivência promovendo, inclusive, o basquete de rua e o hip-hop, sediando eventos culturais, escolares e esportivos.

MV Bill, por sua vez, elogiou a proposta do governo federal junto ao Pronasci, voltada para a segurança pública e aos jovens. Segundo ele, o diálogo é uma forma muito importante de atrair a juventude que é vitimada e reprodutora dessa violência. “Por meio do esporte, da educação também estaremos usando esses jovens como exemplos de resgate, como protagonistas dessas mudanças, pois agora as politicas chegam com eficiência porque são propostas às lideranças que atuam em comunidades polulares”, afirma.

Representando o ministro do Esporte, Orlando Silva, o secretário executivo fez uma retrospectiva da historia do esporte no pais, e mostrou os avanços do setor. Ele lembrou que o acesso que antes era assegurado prioritariamente à uma minoria de jovens estudantes em colégios particulares, detentoras de excelentes infra-estruturas esportivas - desde 2003 com a constituição de um ministério exclusivo do Esporte, passou a ser um direito do cidadão e a ser universalizado. “Isso implica dizer sociedade sadia embuida nos valores do esporte é sinônimo de cabeça sadia. Os grandes campeões olímpicos sairam das periferias da cidade. Um bom exemplo aconteceu com o futebol”, citou.

Ele destacou ainda que o Ministério do Esporte por meio de quatro programas também está sendo beneficiado pelo Pronasci. O convênio interministreial envolveu um repasse, para 2008, no valor de R$ 32.470.788,44.

Os recursos foram destinados aos programas: Praças da Juventude, que já está construindo praças novas em vários estados do país; ao Esporte e Lazer da Cidade, que garante ações de esporte e de lazer aos jovens inseridos em suas em comunidades carentes; ao Pintando a Liberdade, que por meio da produção de material esportivo promove a ressocialização de detentos do sistema prisional do país; e ao Pintando a Cidadania, que através da produção também de material esportivo gera emprego e renda às famílias carentes.

Coordenadora da Unesco se emociona com a Cufa

A coordenadora geral da Área Programática e de Ciências Humanas e Sociais da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, esteve no encontro da Central Única das Favelas, Cufa, na tarde desta quinta-feira (23) falando sobre a relação entre a Cufa e a Unesco, que já vai completar 10 anos.

Marlova comentou sobre os espaços que a Cufa vem conquistando ao longo dos anos. Mostrou-se orgulhosa por ver “algo que começou tão pequeno, como uma idéia, ganhar uma dimensão tão grande, capaz de influenciar na construção de políticas públicas. Até pouco tempo essa conversa era com os intelectuais, com os políticos, a periferia era considerada apenas como uma beneficiária dos programas”.

O sucesso da organização Cufa já rompeu as fronteiras. “A Unesco está fazendo um projeto com uma universidade inglesa para estudar a Cufa e o Afro Reggae, movimentos que vêm das comunidades, liderados por pessoas da comunidade que conseguem sair do morro e chegar ao asfalto com muita coisa para ensinar”, anuncia Marlova.

Ela disse ainda que estes movimentos “impõem um espaço que vai além da interlocução, um espaço de respeito. Isso não é tarefa fácil e nem é pouca coisa, os governos tendem a se isolar e serem auto-referentes, acham que sabem fazer. A Cufa está ampliando esses espaços de interlocução”, afirmou Marlova.
De um modo geral as ONGs surgem com muita força, fazem um caminho de ascensão, atingem o apogeu e a tendência é entrar em declínio, a Cufa fez um processo inverso, atingiu o apogeu com o lançamento de “Meninos do Tráfico” e soube manter e consolidar esse estado. Se estabeleceu no patamar de influência e penetração nos espaços públicos, nos 27 Estados, consolidando a interlocução com prefeitos, governadores, presidente da república, organismos internacionais e meios de comunicação.

Segundo Marlova, mais que respeito, a Cufa conquistou o carinho dos parceiros, construiu uma relação de amizade, companheirismo e igualdade. ” Não me importo se as autoridades gostam de mim, porque elas são passageiras, mas a Cufa gostar de mim, isso é muito importante . meu coração se orgulha e se emociona.

Por Rísia Lima/Cufa TO



quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Escolha o nome da Sala de Leitura da CUFA-CDD

A sala de leitura da CUFA Cidade de Deus vai ser "batizada" no dia 04 de novembro – Dia da Favela – e você pode ajudar a escolher o nome daquele espaço votando no blog http://www.saladeleitura-cufacdd.blogspot.com/ , onde existe uma pequena biografia dos “candidatos” para lhe auxiliar na decisão.

A Sala de Leitura possui aproximadamente 400 livros e 300 leitores cadastrados, com idades entre 06 e 60 anos. Lá são realizadas várias atividades, tais como pesquisas escolares, contação de histórias e atividades pedagógicas que abordam temas diversos relacionados ao Projeto Político Pedagógico/2008 do núcleo, além de empréstimos de livros para a comunidade.


Por isso, pense bem e dê o seu voto, que será dado em homenagem a uma personalidade negra representativa para o povo da periferia e brasileiro como um todo, remetendo-nos à força daqueles que lutaram e lutam para se firmar como sujeitos de sua/nossa história.
Apuração dos votos: dia 04 de novembro – Dia da Favela

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Ciclo de Palestras “Vivendo os direitos humanos e a justiça social na universidade”

A Cufa Pará esteve presente no ciclo de palestras realizado pela UEPA.
As situações de violência física e simbólica que ferem direitos básicos do humano - como liberdade, dignidade e expressão - e o papel das universidades, de discutir com a sociedade medidas de combate a esses abusos, estarão em pauta durante o circuito de palestras “Vivendo os direitos humanos e a justiça social da universidade”, promovido pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), que foi realizado entre os dias 16/09 a 02/10, nas cidades de Belém, Altamira e Tucuruí.
A abertura da programação aconteceu no auditório do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), com o credenciamento, seguido das mesas redondas: “Estatuto da Criança e do Adolescente: precisa mudar?”; “Pedofilia: crime ou doença?”; “Violência contra a mulher: quando começa?”; “Prostituição: profissão x crime”.
Interior – Os campi de Altamira, Tucuruí e Santarém estão entre os que também promoverão as discussões - nos dias 19 de setembro e 2 a 10 de outubro, respectivamente. O pró-reitor de Extensão da UEPA, Manoel Maximiano, que participará das ações, destacou a importância da instituição internalizar essas discussões para ampliar o debate desde a graduação. “Queremos envolver alunos, professores e a comunidade para fortalecer esse movimento de valorização e combate a violência”, frisou.

Prêmio Hutúz

Apuração dos Indicados: 11 de outubro

2ª fase da votação no site: 20 de outubro

Prêmio : dia 27 de novembro



Há nove anos, artistas de todo o País vivem a expectativa de sair do Canecão com o Prêmio Hutúz em mãos. Esse é o único prêmio destinado exclusivamente à cultura Hip-Hop no Brasil. Um corpo de jurados renomados, de todos os estados da federação, indica os cinco artistas que concorrerão nas 15 categorias. O voto popular também tem lugar marcado na maior premiação do Hip-Hop nacional.
Categorias:
- Revelação do Ano
- Melhor Grupo Norte Nordeste
- Produtor Revelação
- Melhor Videoclipe -
Confira aqui os classificados para a primeira fase da votação do Prêmio Hutuz. *
- Destaque do Break
- Hip Hop Ciência e Conhecimento
- Destaque do Graffiti
- Melhor DJ de Grupo
- Melhor Demo Masculino -
Confira aqui os classificados para a primeira fase da votação do Prêmio Hutuz. *
- Melhor Demo Feminino -
Confira aqui os classificados para a primeira fase da votação do Prêmio Hutuz. *
- Grupo ou Artista Solo
- Destaque Gospel
- Melhor Álbum
- Melhor Música
- Melhor Site de Grupo de Rap* Esta categoria na primeira fase é votada apelas pelo juri especializado e estará aberta a votação popular atravéz do site na segunda fase, a partir de 17 de Outubro.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Batalha de Break e de MC´S

Com estilo os B.boys e B.girls vão duelar uma batalha que envolve todosos movimentos de Breakingdance- Popping, Locking, Boogaloo, Eletric Boogaloo e mais. A "Batalha de Break Hutúz 2008" premia os competidores quevem do Brasil inteiro, para garantir seu lugar de destaque na dança do HipHop. Não perca tempo, venha participar de mais uma batalha de sucesso nopalco do Hutúz Rap Festival.
O estilo livre (Freestyle) de cada Mc (Mestre de Cerimônia) faz fluir um verdadeiro carnaval de idéias na mente das grandes feras do improviso, mais uma vez no Palco do Hutúz Rap Festival. A Batalha de Mc´s Hutúz 2008 convida os Mc´s do Brasil para uma festa em território carioca. As inscrições já estão no lance, mande sua ficha com seus dados e garanta o seu lugar.

Datas: 28 e 29 de novembro

Local: Circo Voador

Horário: a partir das 22h



Inscrições e regulamento no site
http://www.hutuz.com.br/


Preencha e envie via email, Fax ou para o endereço abaixo.


Fax: 21-30155927

Coloque fora do envelope: Batalha de MC's ou Batalha de Break
Inscrições: Rua carvalho de Souza, 137- sala 111
Madureira Cep: 21350-180

Hutúz Basquete de Rua

Alô galera se ligue na parada... No Hutuz 2008 os basketeiros realizarão passes e dribles que “vão bagunçar” seus adversários.
O torneiro de Basquete terá o formato 3x3 e simultaneamente durante todo o evento, acontecerão também torneios de enterrada e Desafios X1, que com certeza levantarão a torcida com saltos fantásticos, demonstrando toda a habilidade que os Jogadores de Basquete de Rua possuem.Você que é fã de basquete de rua assistirá muitos lances quentes e geniais que serão narrados por Mc’s e embalados por muito Rap.Não fique fora dessa!!!
Datas: 28 e 29 de novembro
Local: Circo Voador
Horário: a partir das 17h
Inscrições e regulamento no site

terça-feira, 16 de setembro de 2008

CINECUFA

No dia 08 de setembro, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), foi palco da abertura da segunda edição do CINECUFA, um festival de cinema independente organizado pela Central Única das Favelas, que irá acontecer até o próximo dia 21. O evento tem o objetivo de democratizar as produções audiovisuais feitas por moradores de favelas de todo o mundo. “São produções feitas de dentro da periferia, expressões de quem vive aquela realidade”, ressalta o rapper MV Bill, que comandou a festa junto com Nega Gizza. Este ano o festival conta com uma novidade. O prêmio Governo do Rio - Na Tela da Favela, uma iniciativa do Governo do Rio através da Secretaria de Cultura do Estado, em parceria com a CUFA, premiará os dois melhores filmes exibidos. Isso mostra que produções feitas por moradores de comunidade podem ser feitas com qualidade.

Nesta segunda edição, a Central Única das Favelas homenageou ex-alunos do curso de Audiovisual, oferecido pela CUFA, e que receberam prêmios por festivais de todo o País. Sidinei Pereira (assessor de imprensa do CCBB), Eduardo Coutinho (cineasta), Rodrigo Abel (Superintendente de políticas de juventude do Governo do Estado do Rio de Janeiro) e Beto Cury (Secretário Nacional da Juventude) entregaram os prêmios aos cineastas homenageados da noite: DMC e Cacau Amaral, Bender Arruda , Pablo Cunha, Paulo Silva e Júlio Pecly.“Cine Cufa são produções de quem está dentro da comunidade pra fora, por meio de cursos como os que a Cufa oferece, as pessoas da comunidade passam a ter um olhar cinematográfico, mais crítico”, comenta Paulo. “ E isso não quer dizer que na favela só tem história triste, e só existe felicidade na zona sul”, acrescenta Júlio.

O evento contou com parceiros importantes, que ajudam, para que tudo aconteça, “É importante que além de apoiar as produções, os espaços de exibições existam, isso faz com que elas cheguem a todos”, afirma Eliane Costa, gerente de patrocínio da Petrobras. O que mostra que essa atitude dá visibilidade ao projeto, e incentiva novas criações, o que vai além dos limites da comunidade. Um momento importante da cerimônia de abertura, foi quando a Coordenadora do Núcleo de Audiovisual da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Cristina Becker, anunciou o prêmio "Governo do Rio - Na Tela da Favela", oferecido aos melhores filmes exibidos no festival, que serão conhecidos no dia 21, quado o Governador Sérgio Cabral fará a entrega aos vencedores, eleitos pelo júri popular e júri especializado.

Quem marcou presença também foi Maxuel Nascimento, o jovem ator de Malhação foi prestigiar o trabalho dos amigos de Santos, que desenvolvem um projeto intitulado Oficinas Querô, “Esse tipo de produção é a visão que o jovem de periferia tem do lugar onde vive, mostrando que também existe talento nesses lugares”, comenta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ipea: Brasil vê desigualdade entre brancos e negros diminuir



Os índices de escolaridade, renda e pobreza da população negra registraram melhoras entre 1996 e 2006, mas as condições de vida continuam inferiores às dos brancos no Brasil. A avaliação é de estudo sobre desigualdade racial e de gêneros divulgado nesta terça-feira (9) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo do Ipea tomou como base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) lançadas pelo IBGE entre os anos de 1996 e 2006. A designação 'branco' ou 'negro' foi estabelecida segundo autodeclaração dos pesquisados.
Segundo dados do estudo, em 1996, 82,3% dos negros estavam matriculados em etapas do ensino fundamental adequadas à sua idade e apenas 13,4% no ensino médio. Em 2006, essa porcentagem subiu para 94,2% no ensino fundamental e 37,4% no médio. A proporção de negros e negras que estudavam no ensino médio, entretanto, ainda é muito menor que a de brancos - que chegou a 58,4% em 2006.

A renda média do trabalhador negro também cresceu, embora o aumento não seja muito expressivo: o rendimento médio de 2006 foi R$ 19 mais alto que em 1996, ou 3,93%. A queda da diferença entre os dois grupos se deu devido a diminuição dos rendimentos dos homens brancos, que passaram de R$ 1.044,20 a R$ 986,50. Os demais grupos estudados (mulheres brancas e negras e homens negros) tiveram aumentos.

Mesmo com essa alta, a discrepância é grande. Os brancos ainda vivem com quase o dobro da renda mensal per capita dos negros - pouco mais de um salário mínimo a mais.

Outros dados

Outras constatações do estudo mostram que a população negra é menos protegida pela Previdência Social do que os brancos - especialmente no caso da mulher negra - e começa a trabalhar mais cedo para se aposentar mais tarde.'A renda dos negros é extremamente baixa comparada à dos brancos, e está muito próxima ao valor do salário mínimo', diz o professor Claudio Dedecca, do departamento de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em São Paulo.

Dedecca explica que a oscilação da renda de negros e brancos teve sinais diferentes entre 1996 e 2006 porque os acréscimos ou decréscimos nos pagamentos têm diferentes origens. 'O comportamento da renda dos brancos é definido por negociação coletiva ou fluxos do mercado de trabalho. Então, nesses últimos 13, 14 anos, acompanhou a queda na renda média da população. Já a dos negros está associada à evolução da política do salário mínimo.

Além do crescimento dependente das políticas públicas, a evolução da renda entre negros e queda entre os brancos não se refletiu na erradicação da pobreza. Se em 1996 46,7% dos negros eram pobres, o percentual desceu em 2006 para 33,2. Na prática, cerca de 2 milhões de pessoas deixaram a pobreza num período em que a população ganhou mais de 32 milhões de brasileiros.
Entre os brancos, o número absoluto de pessoas que deixaram a pobreza foi de cerca de 5 milhões, mesmo a queda em pontos percentuais tendo sido menor - de 21,5% para 14,5%.

Especialistas dedicados à questão da desigualdade racial concordam entre si com a raiz histórica deste vácuo econômico entre brancos e negros. Educação básica deficiente e pouco universalizada, a herança histórica deixada por séculos de escravismo e uma tradição de ocupar empregos de pouco prestígio social estão entre as causas da diferença.

Herança

Para o sociólogo Rogério Baptistini Mendes, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp-SP), o fim da escravidão sem a criação de um mercado de trabalho que absorvesse a mão-de-obra negra e herança de concentração fundiária na mão de ricos produtores agrícolas privaram a população negra de acesso a 'mecanismos democráticos de ascensão social, econômica e cultural'.

'A sociedade brasileira foi constituída em três séculos de colonização e quatro de escravidão. Isso gerou uma estrutura de segregação absoluta que foi sendo superada ao longo do século 20, mas não na velocidade necessária para democratizá-la', explica Baptistini. 'Não temos mecanismos para distribuir a renda. É como se no século 21, ainda vivêssemos em uma sociedade escravocrata.'

O economista Vinícius Garcia, mestre em Economia Social e do Trabalho pela Unicamp, aponta a geografia como outro importante fator para explicar a concentração da pobreza entre os negros. 'No nosso estudo, vimos que a população negra está super-representada nas áreas menos desenvolvidas do país, como no Norte e no Nordeste. E é menos concentrada em regiões como o Sudeste, que tem uma estrutura econômica mais dinâmica', pondera ele.

Diretora de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro da Fundação Palmares, Bernardete Lopes defende que o estudo do Ipea é importante para provar à sociedade que os preconceitos raciais não foram superados no Brasil. 'Acho que essa pesquisa vai fazer algumas pessoas entenderem quando dizemos que o país precisa de ação afirmativa e precisa de cotas, porque mostra que não vivemos numa democracia racial, e que a discriminação não era pela pobreza, mas sim pela raça e pela cor', afirma.

'É muito doído perceber que, embora o movimento negro tenha conseguido grandes vitórias e o Estado brasileiro hoje esteja preocupado em diminuir as diferenças, elas continuam sendo sempre o dobro', completa Bernardete, referindo-se a distância de quase 50% entre os salários de pessoas que nasceram com cores de pele diferentes.

Fonte: Uol

Carnaval HUTUZ



Hutúz 2008
O maior Prêmio de Hip Hop da América Latina já começou.
Participe indicando os melhores:

sábado, 6 de setembro de 2008

CUFA-Ceará homenageia Tarso Genro e propõe ações conjuntas entre o MJ e a Central em todo Brasil


No dia 28 de agosto, Preto Zezé (coordenador geral da CUFA-CE) entregou uma homenagem ao Ministro Tarso Genro, num evento de apresentação da Bolsa de Formação para os Guardas Municipais.
Além de homenagear o ministro, Preto Zezé dialogou com ele e com sua assessoria sobre a necessidade de uma ação em conjunto que sintonize esporte, cultura e segurança pública.
No entender da CUFA, um programa do porte e importância do Pronasci tem que ter o máximo de parceiros possível, para que suas ações cheguem realmente às bases sociais, historicamente excluídas das políticas publicas.
O assessor especial do ministro, Sr. Alberto Koptike, se comprometeu a estreitar o dialogo entre o MJ e a CUFA não só no Ceará, mas em todas as unidades da federação onde a CUFA se faz presente e atuante. As próximas paradas são Recife, Paraná e Porto Alegre, e com certeza, a CUFA vai estar lá.



Central Única das Favelas oferece cursos profissionalizantes de graça. São mais de 900 vagas.

Anote aí: subúrbio de Madureira, embaixo do Viaduto Negrão de Lima. É o endereço das oportunidades. As jovens chegam ansiosas para o primeiro dia do curso de moda. Nas aulas, aprendem a costurar e a criar modelitos, figurinos. “Futuramente espero que isso venha implementar uma oportunidade de trabalho”, diz a estudante Aíla Oliveira Barbosa. Na Cufa os professores tiveram uma idéia bem interessante: alunos de diferentes cursos interagem uns com os outros. Por exemplo: uma estudante de moda pode criar figurinos para a turma de produção teatral. Já um aluno de audiovisual tem a oportunidade de fotografar espetáculos e desfiles de moda. Assim, todos aprendem mais. Para o professor da Cufa Tiago Gomes, quanto mais conhecimento, mais chances no mercado de trabalho. “A gente tem encontrado uma abertura muito bacana, em relação aos parceiros e às empresas”, comenta ele. No curso de audiovisual, a oportunidade veio em dobro para Édipo Pereira, de 20 anos. Desempregado e indeciso sobre qual profissão seguir, no ano passado o jovem de Madureira decidiu se matricular na oficina e se deu muito bem. Além de descobrir o talento para a fotografia, Édipo foi convidado para ser monitor do curso. A bolsa que recebe da Cufa já é motivo de orgulho. “Começar a trabalhar foi muito bom, porque posso ajudar em casa, posso ajudar a família, tirando um pouco o peso das costas do meu pai. Eu quero ser um diretor de fotografia”, afirma.
“Ainda há vagas. Quem quiser se inscrever pode ligar para o telefone 2489-4996 ou 7821-9497. A intenção é inserir os alunos no mercado de trabalho”, afirma Janaína Rodrigues, coordenadora de implementação da Cufa.