Começam as inscrições para o Circuito Pará 2012 da Liga Internacional de Basquete de Rua

De 23 de abril até 01 de junho, as equipes de basquete de rua já podem se inscrever na etapa paraense da Liga Internacional de Basquete de Rua (LIIBRA). A competição vai reunir os atletas em dois finais de semana, 23 e 24 de junho e 30 de junho e 01 de julho em Belém. As inscrições podem ser feitas no blog Libra Pará, onde também já está disponível o regulamento e mais informações sobre a competição.

A mobilização para o evento já começou. A expectativa é que mais de 30 equipes participem esse ano. Em 2009 o circuito reuniu em três dias 24 equipes, sendo 20 masculinas e 4 femininas. A etapa paraense é uma realização da CUFA Pará e classifica uma equipe para representar o Estado na Liibra Nacional, no Rio de Janeiro. A competição Nacional reúne equipes de todos os Estados.

 

Além das competições esportivas da Liibra, o evento também contará com apresentações de dança de rua, os famosos Bboys que deixam a competição mais animada. Inscreva sua equipe e não fique de fora dessa festa. 

 

Sobre LIIBRA

O Basquete de Rua do Brasil teve seu inicio em 2001, durante o Hutúz Rap Festival, um grupo de jovens improvisou um racha de basquete no Armazém 5 do Cais do Porto do Rio de Janeiro, onde o evento estava sendo realizado. Surgia ali o conceito do Basquete de Rua do Brasil, uma modalidade esportiva que transita entre o basquete tradicional e o streetball americano. A brincadeira foi imediatamente absorvida e ajustada pela coordenação da CUFA (Central Única das Favelas), instituição responsável pelo Hutúz, que acabou criando dentro dele um espaço para o basquete de rua.

Crias do Futuro e CUFA Pará promovem ressocialização de internos em Belém

Detentos do Centro de Recuperação do Coqueiro em Belém participam desde o mês passado da oficina de confecção de instrumentos de percussão realizada pelo projeto Crias do Futuro. Além dessa atividade o projeto desenvolve outras ações em diferentes bairros da capital paraense. O projeto é uma realização da ONG Crias do Futuro e CUFA Pará com patrocínio da Oi, e com apoio Cultural do Oi Futuro e do Governo do Estado do Pará, através da Lei Semear e da Fundação Cultural Tancredo Neves.

As aulas ocorrem às segundas e quartas feiras sob orientação do instrutor Francisco Carlos Matos da Silva, mais conhecido por Zeti Luthier, que há mais de 20 anos trabalha na produção de instrumentos musicais. Segundo ele as atividades seguem com grande aproveitamento. ”Os detentos são muito ativos, e por meio da oficina estão aprendendo uma profissão, pois como se sabe conseguir emprego após cumprir pena não é fácil”, completa Zeti.

Essa oficina ocorrerá em duas partes, no primeiro momento os rapazes recolheram madeira reciclada, o famoso pinho, e outros materiais. Em seguida tiveram aulas em que aprenderam a construir os instrumentos, como maracas, marabaixos, alfaias, curimbós, reco-recos e tambores. Ao final os detentos entrarão no processo de musicalização, etapa que formarão uma turma de percussionistas para praticar os conhecimentos aprendidos.

De acordo com Zeti, os detentos estão muito entusiasmados com a oficina do projeto, entre eles está Januário Leal, que mostra verdadeira satisfação com a ação promovida pelo Crias do Futuro. “O trabalho é uma forma mais dinâmica de educação e comportamento, requisito básico para ressocialização dos detentos. O processo de construir um instrumento e depois tocá-lo é muito relaxante, além de um meio de aprendizagem”, completa o detento que é músico por formação.

Jovens da cidade velha fazem oficina para DJ´s

O Projeto Crias do Futuro está promovendo desde o mês passado, Março, uma série de oficinas para jovens dos bairros de Belém. Uma dessas oficinas é a de DJ realizada na Escola Estadual General Gurjão, bairro da Cidade Velha que está sendo ministrada pelo instrutor Fernando Neves, mais conhecido por DJ Fantasma. O projeto é uma realização da ONG Crias do Futuro e CUFA Pará com patrocínio da Oi, com apoio Cultural do Oi Futuro e do Governo do Estado do Pará, através da Lei Semear e da Fundação Cultural Tancredo Neves.

As oficinas além de formar novos adeptos dessa prática têm como objetivo mostrar o que ser um DJ na realidade. Segundo Fernando (DJ Fantasma) ela consiste na teoria em música eletrônica, ou seja, músicas produzidas por meio de softwares ou outros equipamentos adequados em produção de batidas Dance Rap, Funk entre outras. E também na prática mostrar o que é a mixagem, principal função do DJ´s.

De acordo com Fernando essa oficina tem uma grande importância no crescimento social dos jovens. “Acredito na importância de levar a cultura e o desenvolvimento social para os bairros periféricos, em especial onde estes direitos não são acessíveis. Direitos como, educação, esporte, lazer e cultura são negados pelo poder público, então temos que sempre tentar levar isso para a periferia de alguma forma, principalmente para as crianças e jovens que pela carência desses direitos acabam entrando em situações de risco”.

Para realização desse trabalho o instrutor utiliza alguns equipamentos bem específicos como um par de CDJ Pionner e um mixer, que é um equipamento básico para formação de novos DJ´s. Além disso, ela em sua maioria é pura prática, a parte teórica de apenas 10%, os outros 90% é treinamento para desenvolver a profissão.

No final da oficina será feito um CD mixado pelos alunos e uma apresentação dos DJ’s juntamente com os alunos do curso de percussão. Segundo avaliação do DJ, as oficinas estão fluindo com perfeição, os alunos são muito interessados e cada dia se aprimoram mais. “Eles tem um grande futuro como DJ’s”, completa DJ Fantasma.

Detentas do Centro de Recuperação Feminino aprendem a fotografar com PinHole

Uma oficina realizada pelo Projeto Crias do Futuro das ONG’s Cufa e Crias do Futuro levou as técnicas e conceitos da fotografia para dentro do Centro de Recuperação Feminino em Belém.  As internas estão trabalhando, com o ministrante Elrik Lima, a arte de registrar os momentos e a pensar nos cliques de uma maneira conceitual.

 A oficina vai durar três meses e vai ensinar além das técnicas de fotográficas, a confecção de câmeras PinHole e inclusive a arte de revelar filmes, abandonada com o aumento do uso de equipamentos modernos. Elrik Lima explica que a utilização do PinHole como técnica de captura de imagens volta a origem do fazer fotográfico e permite um maior repasse de conhecimento sobre a quantidade de luz, tempo de exposição e daquerriotipia.

As oficinas começaram em Março e devem seguir até começo de junho. As alunas passaram da fase de confecção de câmeras para a fase cliques nas imagens esse mês. Elrik Lima explica que um dos pontos importantes da oficina é mostrar para as internas que fotografar vai além de apertar um botão. “Eu tento mostrar que para fazer uma foto, tudo que a pessoa já viveu, as músicas que já ouviu, os filmes que já viu, toda a experiência anterior dela é revelada nesse olhar que ela tem sobre o que vai clicar”, afirma.

CUFA Pará no Ação Mulher 2012

Uma gama de serviços para atender mais de 20.000 mulheres é ofertada pela TV Liberal, em parceria com Sesi (Serviço Social da Indústria) onde a CUFA Pará marcou presença novamente mostrando a credibilidade e o reconhecimento de seus trabalhos. O projeto 'Ação Mulher 2012' acontece pela primeira vez. A ação é realizada na Praça Batista Campos, com direito a shows musicais e diversos serviços gratuitos.

Os serviços oferecidos são ligados ao lazer, cultura, saúde com orientações sobre o câncer de mama, dicas de maquiagem, de nutrição, massoterapia, cuidados com a beleza, corte de cabelo, entre outros. 'A programação é em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres e tem como objetivo aproximar cada vez mais o telespectador da TV Liberal, assim como todas as ações sociais promovidas pela emissora e seus principais parceiros, como a CUFA Pará.

7° Encontro Nacional da CUFA.

Representantes da CUFA de São Paulo (base Paraisópolis), Rio Grande do Norte, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso (base Colider), Minas Gerais (base Araguari), Tocantins, Pará, Sergipe, Bahia (bases Sussuarama e Alagados) participaram do 7° Encontro Nacional abrindo o primeiro dia apresentando suas ações e novos membros, trocando ideias e informações ligadas aos projetos de cada base.

Ao som da banda de lata que mistura instrumentos de percussão com os de sopro, o grupo baiano Bagunçaço, aconteceu na manhã desta sexta-feira (30) a abertura oficial do sétimo Encontro Nacional da Centra Única de Favelas – CUFA, no Anfiteatro da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, em Salvador.


Na tarde dessa sexta-feira (30), no segundo dia da sétima edição do Encontro Nacional da Central Única das Favelas (CUFA), que acontece em Salvador, foi realizado um debate, onde os componentes, o Presidente Nacional da Instituição, Preto Zezé, o secretário Geral, Celso Athayde, e o coordenador geral da CUFA DF, Max Maciel, esclareceram dúvidas dos presentes sobre como melhor conduzir a gestão.  A finalidade da atividade foi fortalecer ainda mais a instituição e fazer uma projeção para os próximos 10 anos.