terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Nasce oficialmente a CUFA PARÁ
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Com o objetivo de mostrar a nova cara da CUFA Pará, no próximo dia 13 de dezembro, a entidade estará realizando a I Intervenção Cultural de Rua, que irá acontecer na Escola Estadual Frei Daniel, em Belém, das 14h às 18h.
O interesse maior para a realização de uma ação de tão grande importância, como essa, se dá também com o propósito de integrar a comunidade da periferia da capital aos inúmeros projetos que a CUFA desenvolve em todo Brasil e que ainda não tinham sido devidamente apresentados a esse público local.
O evento será realizado nas estruturas internas da Escola Estadual Frei Daniel, que conta com um espaço amplo e de excelente qualidade para o desenvolvimento das ações que serão realizadas, como: as oficinas de break, tranças e basquete de rua. E os resultados destas oficinas serão, posteriormente, mostrados a comunidade presente, através de desfiles e apresentações artísticas, contando com a participação de DJ, Rap’s, grafiteiros, B. Boys e B. Girls, para que todos possam conhecer os efeitos práticos dos trabalhos.
E em meio a tudo isso, será aberto um espaço para que a entidade seja apresentada oficialmente a comunidade. Oficialmente, porque até o presente momento ainda não havia sido possível dizer a todos que a CUFA Pará possui outra equipe e com um foco voltado na excelência dos resultados de cada ação proposta e na busca por transformar a entidade em uma referência no estado do Pará.
Uma mobilização muito bem articulada pela equipe local, que não poupou esforços na busca de parceiros para a realização desse projeto, foi o grande desafio prático para que as estratégias não ficassem apenas no papel. O empresariado dos arredores da comunidade do Guamá, onde fica a Escola Estadual Frei Daniel, foram contatados e responderam de forma muito positiva as solicitações, mesmo aqueles que não puderam contribuir de alguma forma, passaram a conhecer a entidade e acabaram por deixar uma porta aberta para as próximas ações.
Com isso, a CUFA Pará quer definitivamente conquistar o respeito e a atenção da comunidade da capital paraense, para que seja possível colocar em prática todas as ações que estão sendo desenvolvidas. E em um segundo plano, partir para as outras localidades do gigantesco país chamado Pará.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
Igualdade - ACONTECEU
domingo, 2 de novembro de 2008
Fashion Juntos e Misturados
Na tarde desta quinta-feira, dia 30/10, na base da CUFA-Madureira, no Rio de Janeiro, aconteceu o desfile dos alunos de Moda e Modelo organizado pela coordenadora do Curso, Raquel Oliveira, junto com os professores, Filipe Li, Fábio Kanejo e Patrícia Sampaio.
A idéia partiu dos próprios alunos, que desfilaram pelas ruas do bairro esbanjando beleza, charme e muita criatividade. A coleção, que teve o nome de Fashion Juntos e Misturados escolhido pelos próprios alunos, ousou ao mesclar variadas cores no visual das roupas, chamando a atenção das pessoas que passavam no local.
O evento deu aos alunos a oportunidade de criar combinações e pôr em prática os conhecimentos que vêm adquirindo nas aulas, que pretendem revelar futuros grandes artistas da moda.
domingo, 26 de outubro de 2008
Ministério do Esporte e Cufa discutem projeto para formar parceria com o Pronasci
O Pronasci é uma iniciativa inédita de combate a criminalidade no país. Tem como público beneficiado jovens de 15 a 25 anos egressos no sistema prisional, reservistas, em descontrole familiar e em conflito com a lei, presos ou adolescente infrator. As ações são desenvolvidas em regiões metropolitanas brasileiras mais violentas.
“O objetivo desse encontro é a construção de oficinas para criar ações de trabalho da Cufa, buscando parcerias como por exemplo, a construção de Centros Esportivos - com quadras poliesportivas, salas multiuso, arenas, vestiários, banheiros, entre outros” anunciou Celso Ataide. Segundo ele, esse espaçoes serão uma referência da comunidade e funciorarão como centros de convivência promovendo, inclusive, o basquete de rua e o hip-hop, sediando eventos culturais, escolares e esportivos.
MV Bill, por sua vez, elogiou a proposta do governo federal junto ao Pronasci, voltada para a segurança pública e aos jovens. Segundo ele, o diálogo é uma forma muito importante de atrair a juventude que é vitimada e reprodutora dessa violência. “Por meio do esporte, da educação também estaremos usando esses jovens como exemplos de resgate, como protagonistas dessas mudanças, pois agora as politicas chegam com eficiência porque são propostas às lideranças que atuam em comunidades polulares”, afirma.
Representando o ministro do Esporte, Orlando Silva, o secretário executivo fez uma retrospectiva da historia do esporte no pais, e mostrou os avanços do setor. Ele lembrou que o acesso que antes era assegurado prioritariamente à uma minoria de jovens estudantes em colégios particulares, detentoras de excelentes infra-estruturas esportivas - desde 2003 com a constituição de um ministério exclusivo do Esporte, passou a ser um direito do cidadão e a ser universalizado. “Isso implica dizer sociedade sadia embuida nos valores do esporte é sinônimo de cabeça sadia. Os grandes campeões olímpicos sairam das periferias da cidade. Um bom exemplo aconteceu com o futebol”, citou.
Ele destacou ainda que o Ministério do Esporte por meio de quatro programas também está sendo beneficiado pelo Pronasci. O convênio interministreial envolveu um repasse, para 2008, no valor de R$ 32.470.788,44.
Os recursos foram destinados aos programas: Praças da Juventude, que já está construindo praças novas em vários estados do país; ao Esporte e Lazer da Cidade, que garante ações de esporte e de lazer aos jovens inseridos em suas em comunidades carentes; ao Pintando a Liberdade, que por meio da produção de material esportivo promove a ressocialização de detentos do sistema prisional do país; e ao Pintando a Cidadania, que através da produção também de material esportivo gera emprego e renda às famílias carentes.
Coordenadora da Unesco se emociona com a Cufa
Marlova comentou sobre os espaços que a Cufa vem conquistando ao longo dos anos. Mostrou-se orgulhosa por ver “algo que começou tão pequeno, como uma idéia, ganhar uma dimensão tão grande, capaz de influenciar na construção de políticas públicas. Até pouco tempo essa conversa era com os intelectuais, com os políticos, a periferia era considerada apenas como uma beneficiária dos programas”.
O sucesso da organização Cufa já rompeu as fronteiras. “A Unesco está fazendo um projeto com uma universidade inglesa para estudar a Cufa e o Afro Reggae, movimentos que vêm das comunidades, liderados por pessoas da comunidade que conseguem sair do morro e chegar ao asfalto com muita coisa para ensinar”, anuncia Marlova.
Ela disse ainda que estes movimentos “impõem um espaço que vai além da interlocução, um espaço de respeito. Isso não é tarefa fácil e nem é pouca coisa, os governos tendem a se isolar e serem auto-referentes, acham que sabem fazer. A Cufa está ampliando esses espaços de interlocução”, afirmou Marlova.
De um modo geral as ONGs surgem com muita força, fazem um caminho de ascensão, atingem o apogeu e a tendência é entrar em declínio, a Cufa fez um processo inverso, atingiu o apogeu com o lançamento de “Meninos do Tráfico” e soube manter e consolidar esse estado. Se estabeleceu no patamar de influência e penetração nos espaços públicos, nos 27 Estados, consolidando a interlocução com prefeitos, governadores, presidente da república, organismos internacionais e meios de comunicação.
Segundo Marlova, mais que respeito, a Cufa conquistou o carinho dos parceiros, construiu uma relação de amizade, companheirismo e igualdade. ” Não me importo se as autoridades gostam de mim, porque elas são passageiras, mas a Cufa gostar de mim, isso é muito importante . meu coração se orgulha e se emociona.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Escolha o nome da Sala de Leitura da CUFA-CDD
Apuração dos votos: dia 04 de novembro – Dia da Favela
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Ciclo de Palestras “Vivendo os direitos humanos e a justiça social na universidade”
As situações de violência física e simbólica que ferem direitos básicos do humano - como liberdade, dignidade e expressão - e o papel das universidades, de discutir com a sociedade medidas de combate a esses abusos, estarão em pauta durante o circuito de palestras “Vivendo os direitos humanos e a justiça social da universidade”, promovido pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), que foi realizado entre os dias 16/09 a 02/10, nas cidades de Belém, Altamira e Tucuruí.
A abertura da programação aconteceu no auditório do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), com o credenciamento, seguido das mesas redondas: “Estatuto da Criança e do Adolescente: precisa mudar?”; “Pedofilia: crime ou doença?”; “Violência contra a mulher: quando começa?”; “Prostituição: profissão x crime”.
Interior – Os campi de Altamira, Tucuruí e Santarém estão entre os que também promoverão as discussões - nos dias 19 de setembro e 2 a 10 de outubro, respectivamente. O pró-reitor de Extensão da UEPA, Manoel Maximiano, que participará das ações, destacou a importância da instituição internalizar essas discussões para ampliar o debate desde a graduação. “Queremos envolver alunos, professores e a comunidade para fortalecer esse movimento de valorização e combate a violência”, frisou.
Prêmio Hutúz
Há nove anos, artistas de todo o País vivem a expectativa de sair do Canecão com o Prêmio Hutúz em mãos. Esse é o único prêmio destinado exclusivamente à cultura Hip-Hop no Brasil. Um corpo de jurados renomados, de todos os estados da federação, indica os cinco artistas que concorrerão nas 15 categorias. O voto popular também tem lugar marcado na maior premiação do Hip-Hop nacional.
Categorias:
- Revelação do Ano
- Melhor Grupo Norte Nordeste
- Produtor Revelação
- Melhor Videoclipe - Confira aqui os classificados para a primeira fase da votação do Prêmio Hutuz. *
- Destaque do Break
- Hip Hop Ciência e Conhecimento
- Destaque do Graffiti
- Melhor DJ de Grupo
- Melhor Demo Masculino - Confira aqui os classificados para a primeira fase da votação do Prêmio Hutuz. *
- Melhor Demo Feminino - Confira aqui os classificados para a primeira fase da votação do Prêmio Hutuz. *
- Grupo ou Artista Solo
- Destaque Gospel
- Melhor Álbum
- Melhor Música
- Melhor Site de Grupo de Rap* Esta categoria na primeira fase é votada apelas pelo juri especializado e estará aberta a votação popular atravéz do site na segunda fase, a partir de 17 de Outubro.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Batalha de Break e de MC´S
http://www.hutuz.com.br/
Inscrições: Rua carvalho de Souza, 137- sala 111
Hutúz Basquete de Rua
terça-feira, 16 de setembro de 2008
CINECUFA
Nesta segunda edição, a Central Única das Favelas homenageou ex-alunos do curso de Audiovisual, oferecido pela CUFA, e que receberam prêmios por festivais de todo o País. Sidinei Pereira (assessor de imprensa do CCBB), Eduardo Coutinho (cineasta), Rodrigo Abel (Superintendente de políticas de juventude do Governo do Estado do Rio de Janeiro) e Beto Cury (Secretário Nacional da Juventude) entregaram os prêmios aos cineastas homenageados da noite: DMC e Cacau Amaral, Bender Arruda , Pablo Cunha, Paulo Silva e Júlio Pecly.“Cine Cufa são produções de quem está dentro da comunidade pra fora, por meio de cursos como os que a Cufa oferece, as pessoas da comunidade passam a ter um olhar cinematográfico, mais crítico”, comenta Paulo. “ E isso não quer dizer que na favela só tem história triste, e só existe felicidade na zona sul”, acrescenta Júlio.
O evento contou com parceiros importantes, que ajudam, para que tudo aconteça, “É importante que além de apoiar as produções, os espaços de exibições existam, isso faz com que elas cheguem a todos”, afirma Eliane Costa, gerente de patrocínio da Petrobras. O que mostra que essa atitude dá visibilidade ao projeto, e incentiva novas criações, o que vai além dos limites da comunidade. Um momento importante da cerimônia de abertura, foi quando a Coordenadora do Núcleo de Audiovisual da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Cristina Becker, anunciou o prêmio "Governo do Rio - Na Tela da Favela", oferecido aos melhores filmes exibidos no festival, que serão conhecidos no dia 21, quado o Governador Sérgio Cabral fará a entrega aos vencedores, eleitos pelo júri popular e júri especializado.
Quem marcou presença também foi Maxuel Nascimento, o jovem ator de Malhação foi prestigiar o trabalho dos amigos de Santos, que desenvolvem um projeto intitulado Oficinas Querô, “Esse tipo de produção é a visão que o jovem de periferia tem do lugar onde vive, mostrando que também existe talento nesses lugares”, comenta.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Ipea: Brasil vê desigualdade entre brancos e negros diminuir
A renda média do trabalhador negro também cresceu, embora o aumento não seja muito expressivo: o rendimento médio de 2006 foi R$ 19 mais alto que em 1996, ou 3,93%. A queda da diferença entre os dois grupos se deu devido a diminuição dos rendimentos dos homens brancos, que passaram de R$ 1.044,20 a R$ 986,50. Os demais grupos estudados (mulheres brancas e negras e homens negros) tiveram aumentos.
Mesmo com essa alta, a discrepância é grande. Os brancos ainda vivem com quase o dobro da renda mensal per capita dos negros - pouco mais de um salário mínimo a mais.
Outros dados
Outras constatações do estudo mostram que a população negra é menos protegida pela Previdência Social do que os brancos - especialmente no caso da mulher negra - e começa a trabalhar mais cedo para se aposentar mais tarde.'A renda dos negros é extremamente baixa comparada à dos brancos, e está muito próxima ao valor do salário mínimo', diz o professor Claudio Dedecca, do departamento de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em São Paulo.
Dedecca explica que a oscilação da renda de negros e brancos teve sinais diferentes entre 1996 e 2006 porque os acréscimos ou decréscimos nos pagamentos têm diferentes origens. 'O comportamento da renda dos brancos é definido por negociação coletiva ou fluxos do mercado de trabalho. Então, nesses últimos 13, 14 anos, acompanhou a queda na renda média da população. Já a dos negros está associada à evolução da política do salário mínimo.
Além do crescimento dependente das políticas públicas, a evolução da renda entre negros e queda entre os brancos não se refletiu na erradicação da pobreza. Se em 1996 46,7% dos negros eram pobres, o percentual desceu em 2006 para 33,2. Na prática, cerca de 2 milhões de pessoas deixaram a pobreza num período em que a população ganhou mais de 32 milhões de brasileiros.
Especialistas dedicados à questão da desigualdade racial concordam entre si com a raiz histórica deste vácuo econômico entre brancos e negros. Educação básica deficiente e pouco universalizada, a herança histórica deixada por séculos de escravismo e uma tradição de ocupar empregos de pouco prestígio social estão entre as causas da diferença.
Herança
Para o sociólogo Rogério Baptistini Mendes, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp-SP), o fim da escravidão sem a criação de um mercado de trabalho que absorvesse a mão-de-obra negra e herança de concentração fundiária na mão de ricos produtores agrícolas privaram a população negra de acesso a 'mecanismos democráticos de ascensão social, econômica e cultural'.
'A sociedade brasileira foi constituída em três séculos de colonização e quatro de escravidão. Isso gerou uma estrutura de segregação absoluta que foi sendo superada ao longo do século 20, mas não na velocidade necessária para democratizá-la', explica Baptistini. 'Não temos mecanismos para distribuir a renda. É como se no século 21, ainda vivêssemos em uma sociedade escravocrata.'
O economista Vinícius Garcia, mestre em Economia Social e do Trabalho pela Unicamp, aponta a geografia como outro importante fator para explicar a concentração da pobreza entre os negros. 'No nosso estudo, vimos que a população negra está super-representada nas áreas menos desenvolvidas do país, como no Norte e no Nordeste. E é menos concentrada em regiões como o Sudeste, que tem uma estrutura econômica mais dinâmica', pondera ele.
Diretora de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro da Fundação Palmares, Bernardete Lopes defende que o estudo do Ipea é importante para provar à sociedade que os preconceitos raciais não foram superados no Brasil. 'Acho que essa pesquisa vai fazer algumas pessoas entenderem quando dizemos que o país precisa de ação afirmativa e precisa de cotas, porque mostra que não vivemos numa democracia racial, e que a discriminação não era pela pobreza, mas sim pela raça e pela cor', afirma.
'É muito doído perceber que, embora o movimento negro tenha conseguido grandes vitórias e o Estado brasileiro hoje esteja preocupado em diminuir as diferenças, elas continuam sendo sempre o dobro', completa Bernardete, referindo-se a distância de quase 50% entre os salários de pessoas que nasceram com cores de pele diferentes.
Fonte: Uol
Carnaval HUTUZ
sábado, 6 de setembro de 2008
CUFA-Ceará homenageia Tarso Genro e propõe ações conjuntas entre o MJ e a Central em todo Brasil
Além de homenagear o ministro, Preto Zezé dialogou com ele e com sua assessoria sobre a necessidade de uma ação em conjunto que sintonize esporte, cultura e segurança pública.
No entender da CUFA, um programa do porte e importância do Pronasci tem que ter o máximo de parceiros possível, para que suas ações cheguem realmente às bases sociais, historicamente excluídas das políticas publicas.
O assessor especial do ministro, Sr. Alberto Koptike, se comprometeu a estreitar o dialogo entre o MJ e a CUFA não só no Ceará, mas em todas as unidades da federação onde a CUFA se faz presente e atuante. As próximas paradas são Recife, Paraná e Porto Alegre, e com certeza, a CUFA vai estar lá.
Central Única das Favelas oferece cursos profissionalizantes de graça. São mais de 900 vagas.
“Ainda há vagas. Quem quiser se inscrever pode ligar para o telefone 2489-4996 ou 7821-9497. A intenção é inserir os alunos no mercado de trabalho”, afirma Janaína Rodrigues, coordenadora de implementação da Cufa.